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Regularização dos cigarros eletrônicos pode movimentar a economia do país e garantir redução de danos na saúde dos consumidores

Os famosos “vapes” que ainda são considerados ilegais no Brasil representariam uma significativa injeção de recursos na economia nacional, além de garantir poder de escolha ao comprador, é o que pontua a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA)

Segundo dados do Instituto Ipec, o consumo de cigarros eletrônicos tem crescido exponencialmente no Brasil. Entre 2018 e 2023, o número de consumidores aumentou quase 600%, chegando a 2,9 milhões de adultos que afirmam ter utilizado esses dispositivos. Alexandre Sampaio, presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), enfatiza que isso demonstra uma demanda crescente por alternativas ao cigarro convencional, e que a regulamentação dos cigarros eletrônicos poderia canalizar essa demanda para o mercado legal. “Acredito ser um passo importante para a economia brasileira. A legalização desses dispositivos tem um impacto positivo significativo em diversos aspectos econômicos e, claro, deixaria a ilegalidade, gerando receitas em impostos para o Estado”, explica.

O presidente ainda argumenta que a regulamentação acabaria com os negócios ilegais, que atualmente dominam 100% do mercado de vaporizadores e produtos de tabaco aquecido no Brasil. “Não apenas isso, mas a legalização permitiria a cobrança de impostos sobre esses produtos, o que representaria uma significativa injeção de recursos na economia nacional”, fala.

Dados da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) indicam ainda que a arrecadação média anual de impostos federais poderia chegar a R$ 2,2 bilhões apenas com a importação dos produtos pelos consumidores, e o mercado potencial poderia ultrapassar os R$ 16 bilhões ao ano.

Outro ponto importante a destacar é a experiência de países como a Suécia, que incentivam os fumantes a migrarem para os dispositivos de entrega de nicotina, e que também demonstra os benefícios potenciais dessa abordagem no quesito saúde. Com uma taxa de incidência de fumantes adultos abaixo de 5%, a Suécia está próxima de se tornar o primeiro país “livre do tabagismo” na Europa.

No entanto, apesar dos benefícios evidentes, a regulamentação dos “vapes” – como são popularmente chamados – no Brasil ainda está em acalorada discussão na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Alexandre Sampaio enfatiza a importância de uma decisão rápida e baseada em evidências científicas atualizadas, considerando o impacto positivo que essa medida pode ter tanto na saúde pública quanto na economia do país.

Adicionalmente, vale mencionar que na última semana (12/03) foi aprovada uma nova audiência pública sobre o tema, em função da tramitação do PL 5008/23 no Senado, com data ainda a ser definida.

Sobre a FBHA – A Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) é uma entidade sindical patronal constituída com a finalidade de coordenação, defesa administrativa, judicial e ordenamento dos interesses e direitos dos empresários da categoria e atividades congregadas. Integra a chamada pirâmide sindical, constituída pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), pela própria FBHA, pelos Sindicatos e pelas empresas do setor.

É uma das maiores entidades sindicais do país e tem representação nos principais órgãos, entidades e conselhos do setor empresarial e turístico do Brasil, tais como o Conselho Nacional de Turismo (CNT), do Ministério do Turismo, ou o Conselho Empresarial do Turismo (Cetur) da CNC. Está presente em quase todas as regiões, através de 67 sindicatos filiados. Representa em âmbito estadual e municipal cerca de 940 mil empresas, entre hotéis, pousadas, restaurantes, bares e similares.

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CRÉDITOS IMAGEM: Homem usa cigarro eletronico – Creditos Joedson Alves da Agência Brasil.jpg

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